A casa que viu nascer o escritor osselense José Maria Ferreira de Castro é de meados do séc. XIX e de traçado rural, retratando a sua origem humilde.
A Casa-Museu Ferreira de Castro é composta por dois pisos, apresentando no primeiro uma adega onde estão expostos alguns utensílios agrícolas da época, nomeadamente: o lagar, a prensa, uma salgadeira e seis pipos, contrastando com o cromatismo de nove quadros oferecidos ao escritor por autores consagrados.
O segundo piso desenvolve-se em quatro cómodos de parcas dimensões, nomeadamente: a cozinha, a sala, o quarto de José Ferreira de Castro, onde se encontram também a mala e os sapatos que usou em 1939, na volta ao mundo, que realizou e o quarto de Dª. Maria Rosa, mãe do escritor. Uma outra preciosidade que existe na Casa-Museu Ferreira de Castro é um velho dicionário que, em Belém do Pará, constituiu a sua primeira riqueza.
No exterior da casa conservam-se, por vontade expressa do escritor, o quintal e o pinhal com as árvores existentes ou, em sua substituição, outras da mesma espécie.